.pedaços recentes

. Alucinação - Parte II

. Alucinação - Parte I

. Um par de sapatos - Parte...

. Um par de sapatos - Parte...

. Um elo invisível

. Efeito borboleta

. Às vezes o escuro basta

. Campanha de Incentivo à L...

. Simple things...

. Ir com calma...

. Cliché

. Anzol

. Closure

. As if it was always the f...

. A espera

.tags

. todas as tags

.arquivos

. Abril 2014

. Março 2014

. Outubro 2013

. Julho 2013

. Maio 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Abril 2010

. Fevereiro 2010

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

Sábado, 12 de Julho de 2008

Numa caixa de papelão

 

(imagem tirada da net)

 

 

Porque não encaixar na vida momentos de conto de fadas? Porque não olhar as coisas simples com olhos de criança? Pôr um pouco de ingenuidade e pureza de sentimentos em pelo menos um gesto por dia não será um mau começo, e de todo um mau desafio. Confesso que desde sempre fiz questão de manter acesa em mim uma faísca de inocência e ingenuidade. A tendência é associar logo a burrice e imaturidade. Mas desenganem-se os que não me conhecem. Talvez o tenha sido algumas vezes na minha vida, mas de certo nada teve a ver com o desejo de olhar o mundo por este meu caleidoscópio secreto. Tanta gente já vê o mundo tão feio, e é verdade que o é… se olharmos de longe. Mas se, como uma criança, que de tão pequena tudo lhe parece gigante, tentarmos olhá-lo bem pertinho, tentarmos ver todos esses pequenos grandes mundos que orbitam à nossa volta, descobrimos tantas coisas que vale a pena apreciar.

 

Uma criança é capaz de transformar qualquer caixa de papelão num castelo. Depois do castelo feito, pára diante dele, e por breves instantes, fica só a olhar, orgulhosa da sua obra. Saboreia aquele instante como ninguém, apesar de saber que ao final do dia o castelo voltará a ser apenas uma caixa de papelão. Não é a ignorância que a impede de brincar no seu castelo como se não houvesse amanhã. Ela sabe tudo o que é preciso. E a verdade mostra-lhe mais ainda que toda a vontade de brincar e ser feliz só faz sentido naquele momento. Então desfruta-o, aprecia-o, valoriza-o. E no final do dia, se tiver que chorar porque a brincadeira terminou, chora! Sem vergonhas, sem máscaras. Porque é o que realmente sente. Mas nunca se esquecerá do quão boa foi aquela tarde de brincadeira. Do quanto riu e foi feliz por ter sabido olhar aquela caixa muito além do papelão. Não foi preciso um castelo, uma caixa de papelão foi bastante.

 

Todas as pessoas e todas as coisas têm um pouco de caixa de papelão, têm um pouco de conto de fadas. E muitas vezes esquecemos da magia de ser criança, de agarrar nesses olhos mágicos, e em cada uma ver um castelo. Esquecemo-nos de como é fácil ser feliz, ainda que a noite chegue. Esquecemos onde guardámos a faísca da inocência. De como é bom poder rir e chorar quando é isso que apetece. Esquecemos como ver nas coisas verdadeiramente simples a razão para dizer “sou feliz”!

 

Shes only happy in the Sun - Ben Harper

 

 

sinto-me: a criança que há em mim
música: Ben Harper - She's Only Happy In The Sun

by anamar às 17:02

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Abril 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30


.favorito

. A energia de um sorriso.....

. Línguas de fogo

. James Carrington - "Ache"

. Numa caixa de papelão

. Viagem no teu pensamento

.outros pedaços

blogs SAPO

.subscrever feeds