. Um par de sapatos - Parte...
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(imagem tirada da net)
Por vezes também me sinto como tu, acabo perdida na tentativa de me definir a mim própria. Os desafios vão surgindo, e na tentativa de os superar o melhor possível, procuro em mim a MINHA resposta… mas no meio de tantas possibilidades não me encontro, é tudo aproximado mas tão pouco certo ou seguro. Perco-me dentro de mim, quase no desespero de não saber quem sou por vezes, porque sei ser tanta coisa… Tento olhar para mim como se fosse duas, eu… e a que olha de fora, com uma visão o mais imparcial possível. Analiso-me, valorizo-me, critico-me, o que for preciso para poder chegar mais perto de mim. Mas no final de tantas voltas chego à conclusão de que, por vezes, isso já não resulta. Ou as situações vão sendo mais complexas ou eu adquiri a capacidade de as complicar. É o resultado de se pensar demais, a mente adquire elasticidade e acabo embrulhada na minha própria teia de pensamentos.
Nesta altura tento simplificar, fecho os olhos, respiro de vagar, sinto o maior dom que tenho, a vida. Isolo os meus sentimentos como átomos de moléculas complexas. Então chego bem perto dessa partícula elementar a que chamo de Amor e fico assim… a sentir, todo o amor que me circula em vasos paralelos às veias. É nesse longo instante que consigo decifrar a MINHA resposta… deixar ser o que tiver de ser. As decisões nem sempre têm de ser tomadas quando queremos ou quando pensamos que precisamos delas. As coisas simplesmente vão surgindo e as respostas com elas, no seu devido tempo. Não preciso de “correr” atrás de mim, porque quando é preciso, basta-me parar, deixar acontecer. Começo a emergir como uma chama que vai ganhando força, lentamente, sem forçar. A simplicidade está em deixar as coisas tomarem o rumo que têm de tomar… e tudo acontece na sua devida ordem.
(imagem tirada da net)
Por vezes não é preciso procurar as respostas, elas encarregar-se-ão de vir ao nosso encontro.
Dei por mim a ler um blog chamado "Confissões de uma mulher de 30". Uma a uma, começo a ver as últimas entradas. Então paro num texto intitulado "Se eu calar a voz...". Sem querer descubro nas palavras de uma desconhecida a resposta à minha fragilidade do momento.
Tenho falado contigo sem que me ouças, tenho-te escrito como se me lesses, tenho-te contado o que vai dentro do meu peito. No entanto, as palavras que escrevi, não chegarão aos teus olhos, pelo menos por enquanto. Dou por mim a pensar que, dizer-te tudo o que me passa pela cabeça, será demasiado imprudente. Não quero dizer coisas por dizer. Não quero dizer coisas em momentos errados. Não quero sobrecarregar-te com as minhas inseguranças. Mas elas estão cá e tenho de aprender a contorná-las. Só temo que, no tempo que demorar a vencê-las, tu te desiludas comigo.
Sei que, cedo ou tarde, as minhas respostas acabam sempre por surgir. Não tenho a certeza se esta encaixa na perfeição no momento, mas o que sinto cá dentro diz-me que está muito perto da realidade.
Eis que surge uma mulher, que escreveu também para alguém importante. Alguém com quem partilha intimidade, sentimentos. Descreve momentos em que as palavras não predominam, em que o silêncio impera. Assim como tu, precisa de momentos de silêncio. Não que esteja triste, apenas não tem nada a dizer. Ou tem, mas não quer ou não precisa de o fazer. Precisa apenas de se deixar ser, permanecer. São momentos em que o pensamento voa longe, até onde a realidade é recriada à sua medida, sem deixar de o ser no entanto. Então diz-lhe que, quando assim for, não tema, não questione, que fique apenas com ela, de mãos entrelaçadas, porque há horas em que essas mãos são muito... outras ainda em que são tudo. Ou então que a abrace, para que a esperança de que ainda há histórias que acabam bem se renove. Acho esta mulher parecida contigo, não só nos silêncios, mas no que está para além deles.
Quero aprender a ficar perto, a partilhar o silêncio, esse mistério com o qual ainda não sei lidar. Talvez por estar demasiado habituada às palavras, porque as amo. Tu sabes o quanto gosto de falar… de escrever. Ensina-me a ver para lá dos teus silêncios, a amá-los como palavras sem escrita, palavras sem lábios…
(imagem tirada da net)
Chove lá fora!
Em cada dia tu regas o meu peito como um jardim selvagem...
Tu, a núvem que passa...
Que não resiste e chora...
Que não se quer ir embora...
Então fica, permanece...
Fica o tempo que quiseres.
Deixa-te ficar em cada gota,
deixa-te cair... até me encontrares!
Deslizante, tocante, inebriante...
(imagem tirada da net)
Já não sei do que falávamos ao certo quando te contei do meu primeiro beijo.
Tinha os meus 15 anos. Era uma menina sonhadora. Como qualquer menina, já tinha imaginado como seria esse momento. A ingenuidade em mim era uma realidade que saltaria à vista de qualquer pessoa. Não eram uns 15 anos como os de hoje, em que os miúdos "sabem" tudo, e se não sabem é porque não querem. Eram uns 15 anos inocentes, formados por uma ânsia de momentos especiais, uma sede de paixões e amores, pela curiosidade de saber em que dia deixariam de ser apenas platónicos.
Um dia, um desses momentos surgiu. Sem planos, sem hora marcada. Um encantamento entre "crianças". Depois de uma adolescente declaração de amor, os lábios dele tocaram os meus. Mas nada do que eu sonhara surgiu. Já tinha ouvido de outras raparigas que o primeiro beijo nem sempre era o que se espera. Havia mesmo quem dissesse que era mesmo mau.
Estranhamente fui surpreendida por um desses... O rapaz que me desculpe (muito possivelmente hoje beijará muito melhor...) mas a desilusão tornou-se parte de um instante que deveria ter sido mágico. Não foram só uns lábios que se uniram, foi uma boca literalmente invadida por outra... Tentei não dar importância.
Foi no momento que te contava isto que me interrompeste, olhaste para mim e disseste: "Merecias um primeiro beijo melhor!" Então deslizaste o teu rosto na minha direcção e os teus lábios tocarem os meus, num doce, leve e ternurento beijo. A suavidade do momento transportou-me no tempo até ao momento que tinha ficado apenas em sonhos. E então tu deste-me o meu segundo primeiro beijo!!!
Passamos a vida a querer voar sem tirar os pés do chão...
Passamos o tempo a desejar coisas sem corrermos atrás...
Perdemos tempo esperando, quando o que nos fará felizes pode estar mesmo ao nosso lado.
Teimamos em percorrer os caminhos mais seguros sem perceber que muitos deles são becos sem saída. Mais cedo ou mais tarde teremos de voltar atrás e corrigir as nossas pegadas.
Mas os momentos não se repetem. Quando molhares as mãos num rio, nunca tocarás a mesma gota de água duas vezes.
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