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(imagem tirada da net)
Nunca ninguém responde plenamente a esta questão. Quanto muito, vão deixando pelo caminho formas de percebermos por nós, como quem deixa mensagens cifradas num jogo de pistas. Resta-nos apenas segui-las e decifrá-las.
Há também quem simplesmente prefira permanecer ignorante neste assunto, ou mesmo fugir dele. Ironicamente, são essas pessoas que mais depressa descobrem a resposta. Porque será?!
Mas é quando me curvo sobre os meus pensamentos que me apercebo dos tipos de solidão que já passaram por mim.
Há a solidão de momento. Mais fraca. Aquela que de repente se sente quando, depois de duas semanas hiperactivas, paramos dois minutos. Então o corpo pára… a cabeça pára… e só sentimos aquele ligeiro agridoce no peito, como se todas as coisas se tivessem afastado de nós num repentino magnetismo invertido. Alguns preferem deixar-se degustar o doce da pausa, outros preferem sentir apenas o acre da distância das coisas.
Depois há aquelas solidões mais agudas e mais duradouras. Há a solidão de amores. Há a solidão de amigos. Ou porque eles estão geograficamente distantes, ou emocionalmente distantes, ou simplesmente porque não se tem a percepção da sua existência.
Há a solidão voluntária. Há a solidão inevitável. Há a solidão estratégica. Há o estar-se só sem se sentir só. Há o sentir-se profundamente só rodeado de gente. Há o estar-se só e o ser-se só. Há o fechar os olhos e não sentir ninguém por perto, ninguém à escuta dos pensamentos... nem nós mesmos. Esta, sem dúvida, deve ser a pior forma de solidão…
(imagem tirada da net)
Que súbita vontade de voltar a ser eu… no papel. Que vontade de pôr tanta coisa cá para fora. Tantos pensamentos, tantos sentimentos que hibernavam e agora despertam. Embora a vontade tenha voltado, ainda há muitas ideias verdes que não posso soltar de qualquer maneira. Não posso arriscar-me a falsear o que sinto com meras frases de impulso. Não. Não é assim que eu quero fazer. Preciso pensar, deixar amadurecer. Preciso deixar-me sentir, deixar acordar tudo o que dormia em mim… só então deixar as palavras fluir de dentro para fora. É tanta a vontade que os dedos tropeçam uns nos outros. Sinto como se tivesse batido numa pedra e a dor do impacto me tivesse libertado de novo o olhar das aparências. Voltei a sentir mais fundo, mais dentro. Voltei a tocar a minha outra metade. Voltei a ser eu por inteiro… voltei!
Voltou a melancolia… sinto-a aproximar-se com passadas firmes mas silenciosas, como quem não se quer deixar perceber. Mas quando finalmente está perto, arromba a porta com toda a força, irrompe por ela adentro, e como quem se julga bem-vinda, instala-se como se fosse dona e senhora de mim. Há muito que se mantinha distante. Mas agora voltou. Não sei se por achar que me falta alguma coisa... se por não sentir a falta de nada. Agora está aqui, perto de mim, como um cão de guarda, à espera de um deslize para se alimentar, à espera de uma quebra para me roubar as forças. Agora está aqui. Não a chamei, mas agora que veio sabe-me bem. Sentimento contraditório. Tanto a quero longe como acho que preciso dela perto. É ela que me traz a vontade de escrever, a paixão, a intensidade, a dor, a raiva, a gana. É ela que me alimenta, a mim que escrevo. É ela que me espicaça. Sem ela sinto-me como uma fonte seca de ideias, de histórias, dos relatos de uma dimensão abstracta. Sem ela, não sinto a sua falta, mas do que ela me proporciona. É uma simbiose parasita, uma necessidade desnecessária. O certo é que se não fosse ela, estaria fechada em mim mesma, com ideias secas como folhas no meio de um chão de Outono…
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