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Domingo, 28 de Outubro de 2012

Às vezes...

 

(fonte: anamar)

 

Às vezes bem quero escrever mas não consigo. Fico só a sentir… Mas sinto durante tanto tempo que até me esqueço que as palavras existem. Sinto tanto, tanto tempo, que até me esqueço que estou a sentir e penso que é mesmo assim.

 

Às vezes quero escrever mas não há palavras que descrevam, não há palavras que cheguem.

 

Às vezes quero descrever mas o tempo pára. Pára, comigo a olhar como se olhasse um quadro na parede. E fico a pensar no que terá passado pela cabeça daquele pintor para desenhar assim o tempo. Então o tempo arranca de novo, do sítio onde parou, sem ter passado tempo nenhum.

 

E eu dou por mim, às vezes, com mais de duas mãos de linhas escritas… mas com tanto que não soube dizer.

 


by anamar às 00:18

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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012

A arte de ser feliz

 

 (fonte: https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/32372_356293941131675_572074686_n.jpg)

 

“Muita gente não sabe ser feliz, e quer que você também não seja!”

 

Esta frase fez-me pensar. Principalmente a primeira metade. Desencadeou na minha mente uma pequena projeção de imagens e ideias numa pequena fração de segundos.

 

Realmente a felicidade só pode ser uma arte. Há tanta gente capaz de ser (muito) feliz com tão pouco. Porque é que continua a haver gente com muito e não consegue sê-lo?! Só pode mesmo ser falta de jeito, falta de arte. Infelizmente é um mal de que muita gente sofre.

Como qualquer outra arte, ou se nasce com o dom, ou se aprende. Obviamente, se não nascemos com o dom, aprender pode não bastar para sermos os melhores. Mas também quem quererá ser o melhor? Não confundamos no entanto o ser-se o melhor em ‘saber ser feliz’ com o melhor em ‘ser feliz’.

 

Quem quererá ser ‘o’ mais feliz de todos?! Ambicionar ser o ‘génio’ é querer o impossível.

 

Eu imagino que, para se ser verdadeiramente feliz, essa felicidade tem de ser partilhada, e logo aí cairíamos no paradoxo de não poder ser ‘o’ mais feliz. Além de que um sentimento só existe porque existe o seu oposto, e no momento em que eu hipoteticamente fosse ‘a’ mais feliz e me apercebesse disso, logo deixaria de o ser, bastava-me olhar para o lado.

 

Como tal, penso que, como seres humanos, nos basta sermos um pouco felizes, ou alguma coisa, ou de vez em quando, desde que saibamos sê-lo. 


by anamar às 19:31

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Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012

Um brinde

 

 (fonte: http://luxodefesta.com.br/wp-content/uploads/2011/12/Brinde-.jpg)

 

Um brinde a todas aquelas pessoas que, não tendo ainda encontrado aquele/a que as completa, permanecem boas pessoas...


by anamar às 22:40

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Terça-feira, 9 de Outubro de 2012

Ausência vs Presença


(Fonte: https://1.bp.blogspot.com/_Q4PzGJuOreo/TQGel2uXLRI/AAAAAAAAAMY/XH1LVwvsdIU/s1600/tumblr_l7gzpr2JRA1qcqhglo1_500_large.jpg)

 

Questão do dia: em que medida te entregas às pessoas?

 

Em que medida cada um de nós se entrega aos amigos, à família, aos colegas de trabalho, àqueles com quem simplesmente nos cruzamos ao longo do dia? Possivelmente encontrarão diferenças entre cada um destes grupos de pessoas, até mesmo dentro de cada um deles, tal como eu.

 

Mas a ideia que eu quero focar é a de que é difícil encontrar a medida certa de cada pessoa e para cada pessoa.

 

A grande maioria das pessoas que eu fui (e vou) conhecendo ao longo do tempo, tende a avaliar a intensidade da sua entrega e dedicação aos outros de uma forma egoísta, ou provavelmente nunca pensou no assunto. Nem sequer consideram que numa relação, potencialmente duradora ou apenas circunstancial, existem pelo menos dois lados e por isso ter em conta o outro lado não é uma postura descabida.

 

Esse egoísmo de que falo pode manifestar-se, a meu ver, de duas maneiras: por defeito e por excesso.

 

Se a nossa ausência é superior à nossa presença, corremos o risco de sermos esquecidos. E não estou a falar em contar os dias ou as horas. Isso quase que se torna superável quando o tempo despendido com aqueles de quem gostamos é de grande qualidade. Podia citar duas ou três frases que dizem exatamente isso, mas que muitas vezes são mal interpretadas: “olhos que não veem, coração que não sente”, ou “só faz falta quem está”, ou mesmo, e esta é a minha favorita, “quem muito se ausenta, uma hora deixa de fazer falta”.

 

Por outro lado, quando nos impomos demasiado aos outros, corremos o risco de se fartarem de nós. Não é inédito uma amizade terminar por alguma das partes se intrometer demasiado na vida da outra, intensionalmente ou não, ou simplesmente por se esquecer de si própria e tornar a vida da outra como sendo sua, absorvendo alegrias e preocupações. Nestas circunstâncias acontece que as pessoas se confundem, confundem as suas individualidades e há-de chegar o dia em que uma terá de dizer “basta”.

 

É por isso que eu penso que nos devemos entregar aos outros com conta, peso e medida. Gerir uma relação não é a coisa mais fácil do mundo, mas sendo algo inevitável, devemos fazê-lo da melhor forma que sabemos, ninguém nos obriga a fazê-lo melhor do que isso.


by anamar às 20:11

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Domingo, 7 de Outubro de 2012

Loking back...

(fonte: https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/76856_350922915002111_718525088_n.jpg)

 

Proponho o seguinte exercício: pensar naquilo que éramos e tínhamos há cinco anos atrás.


Aposto que muita gente vai perceber o mesmo que eu quando decidi fazer tal exercício de memória. A questão é mesmo essa, é que não se trata apenas de um exercício de memória. Trata-se quase de um ato de auto motivação. De percebermos que, mesmo com todas contrariedades com que nos deparamos, mesmo com dificuldades, a vida sempre nos surpreende, e por vezes ainda consegue ser generosa.


Se hoje te cruzasses com aquele ou aquela que eras há pelo menos cinco anos atrás, o que lhe dirias?! Eu, muito provavelmente, não diria grande coisa. Por dois motivos: primeiro, porque certamente iria ignorar tudo o que ia ouvir. Segundo, porque não iria ser capaz de estragar a surpresa.


Tudo o que somos é fruto de uma aprendizagem, essencialmente adquirida pela experiência. Se porventura eu tentasse substituir qualquer dessa experiência por meras palavras, conselhos ou avisos, acredito que o efeito seria quase nulo. O mais provável seria eu fazer praticamente o mesmo.


Há meia dezena de anos, certamente o tempo de cada um de nós era preenchido de outra forma. Fazíamos outras coisas, frequentávamos outros lugares, conhecíamos outras pessoas. Embora possa haver sempre uma ou outra resistente na nossa vida, a grande maioria das pessoas são circunstanciais. Não é vergonha admiti-lo, até porque se assim não fosse, não daríamos tanto valor às pessoas que permanecem e a palavra ‘amigo’ perderia o significado.


Cinco anos podem servir para mudar imensas coisas. No meu caso posso dizer que serviu essencialmente para encontrar a minha liberdade. Perceber quem somos e que devemos fazer as nossas escolhas em função disso é das coisas mais importantes e mais difíceis que alguma vez me atrevi a fazer. Tanto que é um processo contínuo e interminável, e por isso mesmo tão fascinante.


Percebi que a minha liberdade vai muito além daquilo que eu posso fazer (mas não faço). Liberdade é sentir que posso fazer algo que poderá fazer-me bem (e eventualmente a outros), criar a oportunidade e efetivamente fazê-lo. E eu percebi isto a vários níveis. Desde o fazer algo completamente novo, acordar um dia a sonhar ir a outro país. Desde o querer ultrapassar os próprios limites, descer uma ponte presa por uma corda de rappel. Até perceber que, mais importante do que dizer a alguém o que penso ou sinto, é perceber de onde vem tudo isso. Sentimentos e pensamentos soltos podem fazer mais mal do que bem e só fazem sentido quando alinhados com aquilo de que somos feitos.


Neste tempo, a coisa mais dura de aprender foi aprender a largar, a deixar partir muitas vezes quem tão importante foi para nós. Perceber que tudo tem o seu tempo. Foi bom ter-me libertado de algumas pessoas, de algumas relações que já não tinham muito para dar, não querendo com isto parecer ingrata. Da mesma forma que é bom identificarmo-nos com alguém e passa a fazer sentido partilhar caminho, também acontece por vezes deixar de fazer sentido partilhá-lo quando duas pessoas precisam percorrer caminhos diferentes.


Foi bom ter deixado ir certas pessoas, não só porque essas pessoas souberam seguir em frente, e se eu ficasse agarrada ao que algum dia fomos, não me estaria a dar o direito de fazer o mesmo. Todos nós temos o direito de seguir em frente, de evoluir e crescer, e não há mal nenhum nisso.


É por isso que existem amores para toda a vida e amores de verão, amizades infância, amizades de escola e amizades de autocarro. Porque existem pessoas que ficam e pessoas que precisam de partir.


Tudo está em permanente mudança. Às vezes o nosso olho não foca é da distância correta para perceber isso. Há cinco anos atrás, ainda era uma miúda a estudar, andava de autocarro, vivia com os meus pais, tinha os meus namoricos, os meus amigos eram como eu e mal eu imaginava no que me ia tornar até ao dia de hoje. O bom de tudo isto é que o tempo não pára, e daqui a mais cinco anos talvez esteja a escrever mais uma página como esta…


by anamar às 22:35

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