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Às vezes, descobrir uma boa música é quase como ficar apaixonado.
No pensamento habita apenas aquele som que não deixa espaço para mais nada, num 'loop' sistemático e embriagante. Provocando picos de serotonina, correndo nas veias, é levado ao coração e acelera-lhe o compasso.
Num ritmo desacertado, a química e a física misturam-se numa melodia cardíaca que faz sorrir cada célula do corpo. Na barriga nascem borboletas, nos olhos nascem rios e nas palmas das mãos a vontade de apanhá-la, como quem segura uma fada entre os dedos e tem medo de apertá-la.
Quando termina, fica a saudade, aquele sabor a pouco e a vontade de regressar no tempo. O efeito no corpo esmorece daquilo que o corpo já não esquece. Um verdadeiro vício sem nome...
Adoro descobrir musicas, vozes que me façam querer repetir...
(fonte:www.facebook.comphoto.phpfbid=427971637265454&set=pb.157842324278388.-2207520000.1352666002&type=3&theater)
Diz-se que o diálogo leva ao entendimento. Certo é que a minha família sempre funcionou na base da célebre frase de policial americano, “tem o direito de permanecer em silêncio; tudo o que disser poderá ser usado contra si.” Se isto é saudável? Definitivamente não. Foi o suficiente para fazer de mim uma pessoa incapaz de argumentar em situações de grande stress. Todo o meu sistema operativo boqueia e, por vezes, até parece que estou num outro lugar qualquer.
Em minha casa sempre foi muito difícil conversar. Não é que não existissem conversas porque existiam, mas acabavam quase sempre da mesma maneira. Talvez seja apenas a forma como assimilei os diálogos com o passar dos anos, mas a minha perceção construiu em mim uma visão irrealista do que é conversar, fosse sobre sentimentos, preocupações ou opiniões.
O diálogo leva ao entendimento. Mas o modelo de diálogo que conheci, quase sempre levava ao desentendimento, ou pior, levava ao não entendimento de mim mesma. Acho mesmo que interferiu na construção dos alicerces da minha autoconfiança. Criou em mim um medo de julgamento. E na eminência da possibilidade de ser julgada, percebi que o melhor é calar.
É claro que hoje compreendo tudo isto e por isso consigo contornar os seus efeitos. Se os pais soubessem bem o quanto influenciam os filhos… Para o bem e para o mal. Consigo no entanto perceber que os meus sempre fizeram o melhor que souberam e, só por isso, têm muito valor. Todos nós vamos aprendendo ao logo da vida e se calhar, se fosse hoje, fariam muitas coisas de forma diferente. Resta-nos perceber o que não foi feito da melhor forma e melhorá-lo nós, como um puzzle construído a várias mãos…
(Fonte: www.facebook.com/photo.php?fbid=501991139819930&set=pb.178136118872102.-2207520000.1352570296&type=3&theater)
A vida é tanto mais feliz quanto mais atentos estivermos às coisas simples…
Tenho tido este mesmo pensamento em diversas ocasiões nos últimos dias, nos mais diversos contextos.
Ontem mesmo, conversava com a minha mãe sobre os brinquedos que tive em criança e não pude evitar comparar com as imensas possibilidades que os miúdos de hoje têm ao seu alcance. Não pude deixar de reparar que a mesma boneca que eu tinha em criança, hoje custa metade do preço que os meus pais pagaram. Mais, acredito que os pais que hoje compram dezenas de brinquedos aos filhos não fazem ideia do sacrifício que foi para os meus pais comprar apenas aquela boneca, assim como não fazem ideia que lhes estão a cortar as asas colocando-lhes tudo à disposição.
No meu tempo o importante não era o brinquedo em si, mas tudo aquilo que podíamos imaginar a partir dele. Eu com uma boneca apenas conseguia inventar as mais rebuscadas histórias sobre como seria a vida dela, a família, o trabalho, os problemas de saúde e os amores. Tudo isto me levava a imaginar também se um dia eu iria ser médica, se iria viajar pelo mundo, se me casaria e teria os meus filhos.
Era a mesma boneca que fazia com que passasse horas a costurar saias e vestidos com as sobras e as amostras de tecido que a minha mãe já não precisava. Era a mesma boneca que precisava de uma casa e de móveis, que eu própria fazia com as sobras de madeira na oficina do meu pai.
Uma só boneca ensinou-me a dar asas à minha imaginação e a aprender fazendo. Era assim que uma criança no meu tempo construía os seus sonhos e aprendia que do pouco se pode fazer muito…
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