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(fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=493247934027584&set=a.178220578863656.40192.178136118872102&type=3&theater)
Estou só mas não me sinto só. Sinto-me livre. Livre para fazer o que quero, quando quero.
Sentada no banco do meu carro, com a cidade inteira diante de mim, sinto-me intensamente perto de mim, da minha calma. A chuva lá fora entende a minha alma numa galopada de liberdade que também eu ouço dentro de mim.
Entendo que não posso esperar o sol se o dia é de chuva. Devo saborear a chuva. Ouvi-la, senti-la, com a liberdade de que ela é feita, sem esperar que ela vá embora só porque é o sol que me apetece. Também ele vai e volta quando quer, faz o que quer quando quer. E como sol, foi aqui que eu hoje vim parar, numa vontade de, debaixo desta chuva, sentir a minha liberdade.
(fonte: http://magazine.zankyou.com/nl/wp-content/uploads/2012/05/Birdsong-Photography-e1337869459197.jpg)
Quantas vezes fazemos uma coisa pensando que estamos a fazer outra?
Pois é. Eu consigo lembrar-me de umas quantas que, tenho a certeza, não me aconteceram só a mim.
Começa tudo quando somos crianças. Embirramos que não gostamos de um determinado legume e fazemos birra sempre que lhe “botamos o olho” ou lhe sentimos o cheiro. É nessas alturas que as mães, mentes iluminadas, começam a servir a sopinha passada, precisamente com o raio do nabo que se detesta. E nós comemos… felizes e contentes!
Depois de crescidos, a quantos de nós nunca aconteceu ir ao supermercado com alguém, fixar os olhos numa prateleira, perder algum tempo a tentar ler as letras pequeninas inscritas no rótulo do chá e, precisamente no momento em que falamos para a pessoa que está ao nosso lado é que descobrimos que já não é a nossa mãe ou amiga que ali está?! Damos por nós a falar com um estranho que, certamente, fica a pensar que somos tolinhos.
Mas a melhor (ou pior) de todas é, sem dúvida, ir ao café, pedir um descafeinado e, no meio de uma série de outros pedidos que o empregado tenta memorizar, confundir tudo. Quando volta para servir a mesa, ele efetivamente traz uma chávena, mas como as chávenas não falam, nem existe a possibilidade de nos apercebermos caso se engane. Até começarmos a beber, a sentir o efeito… O coração acelerado, a perna agitada e a vontade de esganar o empregado, porque afinal era café!
(fonte: http://www.blisstree.com/files/2008/10/hot_chocolate.jpg)
Aquecia as mãos num copo de chocolate quente. Mantinha o olhar baixo. Entre o relógio e a carta das bebidas, que ainda permanecia na mesa, rodava a colher no chocolate como se no fundo do copo fosse descobrir alguma resposta. Sentada na última mesa a contar da porta, notava-se que esperava por alguém. O joelho agitado insistia em ser mais teimoso. Para ela os minutos pareciam horas e a ansiedade não fazia jeito de se ir embora. Por outro lado, aquele por quem ela esperava não havia maneira de entrar pela porta. Ela estava claramente nervosa sem saber muito bem porquê, porque lá bem no fundo ela sabia que tudo ia correr bem e que não poderia estar em mais lugar nenhum senão ali. Porque aquele era o momento certo e o lugar certo.
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