.pedaços recentes

. Alucinação - Parte II

. Alucinação - Parte I

. Um par de sapatos - Parte...

. Um par de sapatos - Parte...

. Um elo invisível

. Efeito borboleta

. Às vezes o escuro basta

. Campanha de Incentivo à L...

. Simple things...

. Ir com calma...

. Cliché

. Anzol

. Closure

. As if it was always the f...

. A espera

.tags

. todas as tags

.arquivos

. Abril 2014

. Março 2014

. Outubro 2013

. Julho 2013

. Maio 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Abril 2010

. Fevereiro 2010

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

Sábado, 23 de Fevereiro de 2013

Anzol

(fonte: https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/75906_439321466130471_327249214_n.jpg)

 

Quando pensas que alcanças a tua liberdade, alguém te lança discretamente um anzol com um isco muito colorido e apelativo.

 

Tu, confiante da tua liberdade, pegas no anzol e observas. É bonito o isco! É colorido, num formato aparentemente diferente. Uma textura macia e agradável. Deixas-te ficar por instantes a observá-lo, a analisá-lo, a tentar decifrá-lo.

 

Pensas se te pode ser útil, se poderá ser o que precisavas, a peça que te faltava. Afinal um objecto colorido sempre deve trazer alguma alegria com ele. Decides dar-lhe o benefício da dúvida e ficas com ele. Guarda-lo provisoriamente no bolso. Convences-te que, o que és, pode sempre permitir-te deitar a mão ao bolso e colocar o anzol de novo no lugar, caso não fosse o que esperavas. A liberdade permite-nos isso, escolha.

 

Então apercebes-te que um anzol nunca anda sozinho. Que existe uma fina linha transparente presa a ele. Uma linha que o prende e que agora te prende a ti também, enquanto o tiveres no bolso. Sem querer, encontras-te ligada ao desconhecido. Cheia de dúvidas, deitas a mão ao bolso e puxas do anzol numa tentativa de entendimento, mas ele fica ainda mais preso no tecido. De repente, estás limitada ao chamariz daquele anzol no teu bolso e á sua linha invisível.

 

Podias deixar-te ficar mais um pouco. Que mal poderia haver nisso? Mas sabes que não queres ficar assim para sempre. Sabes que, com o tempo, o anzol rasgaria o tecido até chegar à carne. Então escolhes cortar a linha.

 

Porque a liberdade anda sempre com uma tesoura no outro bolso…


by anamar às 17:25

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Abril 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30


.favorito

. A energia de um sorriso.....

. Línguas de fogo

. James Carrington - "Ache"

. Numa caixa de papelão

. Viagem no teu pensamento

.outros pedaços

blogs SAPO

.subscrever feeds