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(fonte: http://lounge.obviousmag.org/universo_paralelo/2014/04/05/kiev4.jpeg)
Tinha acabado de deitar o pequeno João na cama do quarto de visitas e dirigi-me para o meu quarto. Entrei e fechei a porta. Caminhei em paços cansados na direção do sofá e sentei-me, deixando cair o corpo pesado, e onde por instantes permiti que os meus olhos se fechassem e me levassem para longe.
De repente ouvi um enorme estrondo que me arrancou violentamente do sofá. Parecia ter vindo do andar de baixo da casa. Talvez da rua. Aquele ruído era-me familiar. Ouvi de novo o que pareceu ser uma explosão. O som repetiu-se. E de novo. Oh não! Estava claro! casa estava a ser bombardeada!
O medo apoderou-se de mim e foi como se tivesse voltado quarenta anos atrás. Senti-me imobilizado e impotente. Ao mesmo tempo só pensava que tinha de tirar os miúdos dali. Naquela altura já as crianças estariam em pânico, escondidas de baixo das suas camas e sem entender o que se passava. Corri ao quarto do pequeno João.
Apressei-me a entrar. Das frestas da janela percebiam-se enormes clarões alaranjados. As explosões não paravam. Abeirei-me da cama e vi que o João permanecia deitado, como se dormisse. Como podia aquela criança não ter acordado com tamanho ruído?! E se na verdade não estivesse a dormir mas sim inconsciente? Tinha de fazer alguma coisa.
- João! Acorda! Acorda João! - Abanei-o num gesto desesperado pedindo que despertasse.
- Avô! Avô! O que aconteceu?
- Anda filho, temos de fugir. Anda depressa!
- Para onde, avô? O que aconteceu?
- Não ouves? Temos de fugir!
- O quê? Ouvir o quê? De que estás a falar? Não estou a entender nada!
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