.pedaços recentes

. Alucinação - Parte II

. Alucinação - Parte I

. Um par de sapatos - Parte...

. Um par de sapatos - Parte...

. Um elo invisível

. Efeito borboleta

. Às vezes o escuro basta

. Campanha de Incentivo à L...

. Simple things...

. Ir com calma...

. Cliché

. Anzol

. Closure

. As if it was always the f...

. A espera

.tags

. todas as tags

.arquivos

. Abril 2014

. Março 2014

. Outubro 2013

. Julho 2013

. Maio 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Junho 2012

. Abril 2012

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Abril 2010

. Fevereiro 2010

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

Quarta-feira, 9 de Abril de 2014

Alucinação - Parte I

(fonte: http://lounge.obviousmag.org/universo_paralelo/2014/04/05/kiev4.jpeg)

 

Tinha acabado de deitar o pequeno João na cama do quarto de visitas e dirigi-me para o meu quarto. Entrei e fechei a porta. Caminhei em paços cansados na direção do sofá e sentei-me, deixando cair o corpo pesado, e onde por instantes permiti que os meus olhos se fechassem e me levassem para longe.

 

De repente ouvi um enorme estrondo que me arrancou violentamente do sofá. Parecia ter vindo do andar de baixo da casa. Talvez da rua. Aquele ruído era-me familiar. Ouvi de novo o que pareceu ser uma explosão. O som repetiu-se. E de novo. Oh não! Estava claro! casa estava a ser bombardeada!

 

O medo apoderou-se de mim e foi como se tivesse voltado quarenta anos atrás. Senti-me imobilizado e impotente. Ao mesmo tempo só pensava que tinha de tirar os miúdos dali. Naquela altura já as crianças estariam em pânico, escondidas de baixo das suas camas e sem entender o que se passava. Corri ao quarto do pequeno João.

 

Apressei-me a entrar. Das frestas da janela percebiam-se enormes clarões alaranjados. As explosões não paravam. Abeirei-me da cama e vi que o João permanecia deitado, como se dormisse. Como podia aquela criança não ter acordado com tamanho ruído?! E se na verdade não estivesse a dormir mas sim inconsciente? Tinha de fazer alguma coisa.

 

- João! Acorda! Acorda João! - Abanei-o num gesto desesperado pedindo que despertasse.

 

- Avô! Avô! O que aconteceu?

- Anda filho, temos de fugir. Anda depressa!

- Para onde, avô? O que aconteceu?

- Não ouves? Temos de fugir!

- O quê? Ouvir o quê? De que estás a falar? Não estou a entender nada!


by anamar às 15:49

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Abril 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30


.favorito

. A energia de um sorriso.....

. Línguas de fogo

. James Carrington - "Ache"

. Numa caixa de papelão

. Viagem no teu pensamento

.outros pedaços

blogs SAPO

.subscrever feeds