(imagem tirada da net)
Onde estás? Preciso do teu abraço. Preciso do teu colo. Preciso de um lugar onde apoiar esta cabeça que dói de tanto pensar, de não saber se te devo procurar ou esperar que me encontres. Onde estás tu que hás-de vir com bilhete só de vinda, nessa carruagem sem lugar definido para parar? Mas sei que hás-de encontrar um caminho que te trará até mim, e eu hei-de estar preparada, com beijos e abraços, pois a viagem pode ter sido longa.
Há momentos em que me entristeço por não saber se estás perto. Outros em que me alegro por perceber que já faltou mais para te encontrar, para te reconhecer no meio de tanta gente que passa. Uns passam a correr, outros param um pouco, mas todos deixam algo, pequenos sinais que me dizem que não há-de faltar muito para poder olhar para ti. Para poder ver o teu sorriso e me apaixonar por ele. Para poder recriá-lo a cada dia nos teus lábios. Quero ser o pincel que te desenha o sorriso numa tela inventada por nós, pintar um arco-íris de momentos e esperar a tinta secar, para que esses momentos nunca mais se apaguem.
Um dia vou poder dar-te a mão e sentir que te toco a alma. Vou poder fechar os olhos e ficar a sentir o teu cheiro. Um dia vou poder ficar abraçada a ti, olhando pela janela, vendo a chuva cair. Olhar para o céu numa noite de trovoada e ver fogo-de-artifício. Vou poder amar-te enquanto a chuva leva as lágrimas que chorei no passado. E de manhã, quando o sol mostrar o primeiro raio, vou ter a certeza que a vida me corre na alma e comecei a ser feliz.
Para ti… onde quer que estejas.
P.S: Não deixem de ouvir a música... Incrivelmente LINDA!
(imagem tirada da net)
É difícil manter um sorriso quando a vontade é fechar os olhos e esperar que, ao abri-los, já esteja noutro lugar que não aqui. A distância física é perfeitamente suportável. A emocional, mesmo com os olhos pregados em ti, faz-me ferver por dentro. E como queima. Nem eu pensei que queimasse assim. A maneira como te aproximaste dela, desta vez, não me pareceu comum… Tenho esperança que esta reacção incontrolada tenha sido só coisa de momento, puro e simplesmente esse estúpido do ego a falar mais alto que eu. Esse sujeitinho que aparece sempre sem ser chamado, faz das suas sem dar cavaco a ninguém, e no momento de assumir as responsabilidades e enfrentar as consequências, desaparece, deixando apenas a vergonha a gaguejar por mim.
O ciúme faz com que uma só imagem captada pelos olhos tenha pelo menos três leituras diferentes.
Primeiro, o que pensamos que vemos. O que nos parece, visto através dessa lente de aumentar que é o medo, medo de perder, veneno que alimenta o maldito ciúme. Quando para perder algo, primeiro é preciso possuir algo. E nesta vida nada é nosso, tudo nos é apenas emprestado. Estamos somente de passagem.
Segundo, o que realmente vemos. Resultado de um processo um pouco mais elaborado. Implica a junção de uma série de ingredientes num cocktail de valores e educação. A uma boa porção de bom senso unem-se algumas gotas de inteligência, num copo alto e elegante, bem decorado pela capacidade de não fazer juízos precipitados, optando, no limite, pela leitura mais lógica dos factos.
Por último, a verdade. Aquela que por sorte, ou não, coincide com uma das hipóteses anteriores, mas que provavelmente nunca saberemos. A não ser que sejamos capazes de pôr o ego de lado, bem longe de preferência, e ponhamos a razão e o coração a trabalhar em equipa. Aí, tornar-se-á mais difícil ver imagens distorcidas. No entanto, só são capazes de tal feito, almas já bastante evoluídas, almas para quem o ciúme não é mais algo passível de ser sentido. Almas que eu tomo como exemplo.
(imagem tirada da net)
Hoje quis pegar numa qualquer geringonça, dessas cheias de tecnologia e tirar-te um retrato, mas nenhuma delas foi capaz de reproduzir com exactidão quem tu és. Nenhuma máquina é capaz de captar a leveza do teu sorriso num encadear de momentos infinitamente pequenos. Podem até mostrar a cor dos teus olhos, o brilho que eles emanam, mas nenhuma é capaz de mostrar o que está para além desse olhar. A força e a vida que te inspiram e te fazem andar com estrelas no lugar de olhos.
Nenhuma máquina mostra as tuas verdadeiras cores… O azul do céu que crias onde quer que estejas, do amigo leal que és, da subtileza de gestos e palavras, dos teus sonhos e pensamentos, do ar que respiras e suspiras. O verde da tua esperança e da que colocas, sempre que é preciso, no colo de quem de ti se aproxima, mas também da frescura dos lugares que mais gostas, da tua juventude e instinto protector. O amarelo da alegria, da tua luz, da energia que passas em tudo o que fazes, e do teu optimismo. O laranja da tua agilidade e espontaneidade que tanto já me fizeram rir e sorrir. O vermelho das paixões, dos amores tocados, sentidos e assimilados pelas tuas próprias mãos. O castanho dos teus cabelos, das responsabilidades a que nunca viras costas, da maturidade, da simplicidade, e do conforto que é ter-te por perto. O preto do mistério que há em ti por vezes, da magia, e também da dignidade, que é a tua medalha no peito. E o branco da paz, calma e inocência que ainda guardas em ti, capazes de tornar a coisa mais simples que faças na mais deliciosa.
Nenhuma máquina pode mostrar o reflexo da alma que preenche o teu corpo de vida e de verdade. Nenhum objecto foi inventado ainda, capaz de representar numa imagem, um corpo e uma alma, num só.
. A energia de um sorriso.....
. Úteis
. Befunky
. Olhares
. Interessantes
. BisLeya
. Eu não sou uma traça, sou uma borboleta!
. Raio ionizado de fissão cerebral!
. Manualidades
. BijouxKa