(imagem tirada da net)
A chuva corre lá fora, rua abaixo, por entre pedras e piriscas de cigarro. Lava passeios, olhos tristes e almas cheias de culpas e medos. Leva também as pegadas dos meus sapatos altos, enquanto danço contigo, no meio da rua, uma valsa vianense, de roupa colada no corpo… entre beijos de mel e amor… como nos filmes. Entretanto vou voltando a mim, aterro neste lugar escondido entre quatro paredes, com a testa já fria do vidro da janela, de olhos postos na rua. E o pensamento que já ia tão longe… que nem folha de árvore na beira da estrada em dias de tempestade, como o de hoje. Sem ter dado conta já a chuva me tinha levado para bem longe daqui. Já andava outra vez nesse lugar, no país dos romances e das paixões embriagantes, que me dispersam e me roubam o tempo e o chão. Tempo que eu perco em viagens sem destino certo. Chão que eu não encontro cada vez que regresso. Preciso tirar umas férias desse lugar! Preciso passar uns tempos sem lá voltar…
Parecendo que não, estes dias até me fazem bem. Ajudam-me a tomar decisões.
Porque o beijo é o lugar mais próximo do céu...
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(imagem tirada da net)
Gostava de levar-te a um lugar…
Gostava de te mostrar o meu mundo, onde tudo é especial. Aí poderias ver tudo como eu vejo. Cada música marca um momento. Cada perfume lembra uma pessoa e uma história. As cores são sentimentos e as coisas são memórias. Tudo o que se dá recebe-se em dobro. As pessoas não mentem e a honestidade é uma medalha no peito. As lágrimas caem de alegria e as de tristeza nunca chegam ao chão. Há sempre um amigo por perto. O beijo e o abraço são como pedras preciosas, que se oferecem a quem se gosta. Quem recebe fica rico e partilha com quem não tem. Gostava que visses este mundo… Gostava que te visses como eu te vejo, aí talvez percebesses como és especial… pelo menos para mim!
(imagem tirada da net)
Já não sei do que falávamos ao certo quando te contei do meu primeiro beijo.
Tinha os meus 15 anos. Era uma menina sonhadora. Como qualquer menina, já tinha imaginado como seria esse momento. A ingenuidade em mim era uma realidade que saltaria à vista de qualquer pessoa. Não eram uns 15 anos como os de hoje, em que os miúdos "sabem" tudo, e se não sabem é porque não querem. Eram uns 15 anos inocentes, formados por uma ânsia de momentos especiais, uma sede de paixões e amores, pela curiosidade de saber em que dia deixariam de ser apenas platónicos.
Um dia, um desses momentos surgiu. Sem planos, sem hora marcada. Um encantamento entre "crianças". Depois de uma adolescente declaração de amor, os lábios dele tocaram os meus. Mas nada do que eu sonhara surgiu. Já tinha ouvido de outras raparigas que o primeiro beijo nem sempre era o que se espera. Havia mesmo quem dissesse que era mesmo mau.
Estranhamente fui surpreendida por um desses... O rapaz que me desculpe (muito possivelmente hoje beijará muito melhor...) mas a desilusão tornou-se parte de um instante que deveria ter sido mágico. Não foram só uns lábios que se uniram, foi uma boca literalmente invadida por outra... Tentei não dar importância.
Foi no momento que te contava isto que me interrompeste, olhaste para mim e disseste: "Merecias um primeiro beijo melhor!" Então deslizaste o teu rosto na minha direcção e os teus lábios tocarem os meus, num doce, leve e ternurento beijo. A suavidade do momento transportou-me no tempo até ao momento que tinha ficado apenas em sonhos. E então tu deste-me o meu segundo primeiro beijo!!!
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