(imagem tirada da net)
O que é que eu faço com este frio que se apodera de mim ao longo dos dias? Até podem estar quarenta graus da rua, sob o sol abrasador, mas aqui dentro, aqui dentro de mim faz um frio de dor. Uma dor por vezes disfarçada pelos bons pensamentos a que me obrigo. Mas é uma dor que quando vem, acaba comigo.
Por vezes sinto que se foi, e aproveito a sua ausência para saborear bem os meus dias, porque sei que, mais cedo ou mais tarde ela volta. Conheço bem o jeito dela. Pode estar escondida dias inteiros, deixando-me na ilusão de estar livre. Mas no fundo espera apenas um momento de fraqueza, uma noite menos descansada e então volta.
(imagem tirada da net)
As coisas nunca são como desejamos. Passamos a vida a desejar coisas. As nossas escolhas são tomadas em função do que achamos ser o melhor dos caminhos. De repente, damos conta que tudo o que fizemos na vida até agora, nos conduziu a um aparente beco sem saída. As escolhas que fizemos parecem não ter sido as mais correctas… parecem…
Tudo o que o Universo nos dá tem um propósito. Tudo o que o Universo nos dá é, ao fim ao cabo, o que nós atraímos. Se atraímos é porque precisamos de vivenciar, e isso só acontece se aceitarmos. Mas quando não aceitamos, ou porque não é agradável ou não é fácil, e nos bloqueamos, criamos defesas, fugimos à nossa essência, estamos a negar-nos a vivenciar, estamos a negar-nos a evoluir. E quanto mais nos recusarmos a aceitar, mais vezes vamos atrair o mesmo tipo de situações, e gera-se um padrão. Para evoluir é preciso aceitar. Para evoluir é preciso encarar, sentir, deixar que doa se for o caso, chorar se for preciso. Só assim a dor se dissolve, a situação se desfaz, e a solução aparece porque a evolução aconteceu.
As palavras, mesmo escritas, estão a custar a sair. Pode ser que um destes dias eu consiga deitar cá para fora toda esta dor. O meu coração está desfeito. Desmanchei todas as minhas esperanças. Baixei os braços e deixei-te partir. Porque tu não és meu… és e sempre foste de outra pessoa.
Ontem deixei a minha almofada coberta de um mar de saudade. Lembro-me de quando nos falámos a primeira vez, de quando nos vimos, de quando nos olhámos cara a cara… Das infinitas conversas que tínhamos no msn. Ficávamos horas a falar de música, de sentimentos, de Deus, do amor. Éramos tão parecidos que até doía. E esse íman que nos fazia ficar acordados até às duas da manhã sem nenhum ter coragem de desligar. Era um custo desligar… deixar de te ler, deixar de te ouvir… Uma vez disseste-me que a noite tem menos brilho sem uma conversa comigo. Desde então, poucos eram os dias em que não falássemos.
Não demorou muito em depositar em ti uma confiança que poucas pessoas recebem de mim. Porque tu sentes tudo como eu, sentes tudo de todas as maneiras, simplesmente sentes! E pelo mesmo motivo sei que confias imensamente em mim, tu mo disseste e eu sinto isso. No que depender de mim, essa confiança não cessará nunca, bem como o bem-querer que te tenho.
Fiz contigo algo que não pensava ter coragem. Por gostar tanto de ti, deixei-te partir quando a hora chegou.
Houve momentos em que te sentiste apavorado, imensamente triste, e nesses momentos eu dei-te o meu colo, o meu ombro, a minha mão. E as tuas lágrimas, que pensavas já estarem secas, caíram todas no meu regaço, onde te abracei com força, onde te guardei em mim.
Lembro-me de um dia que me levantei às duas da manha para falar contigo… depois de uma mensagem de boa noite, em que pensavas que já estava a dormir. Soubeste apreciar o gesto. Como todos os outros que te dei.
Lembro-me de quando comecei a deixar de mandar no que sentia. Foi numa noite que me pediste ajuda. Lembro-me de combinarmos deixar as coisas fluir, mas nessa noite estavas muito triste… e eu estava aqui para te acolher. Disseste que ela não te sabia fazer feliz. Disseste que começavas a querer-me… e eu acreditei. Porque nunca me disseste que não… porque eu sempre te disse que sim.
Guardo no peito lugares marcantes. O lugar onde te roubei o primeiro beijo, e tu deixaste. Toquei-te ao de leve, como uma borboleta que poisa nesses lábios doces. Percorri o teu rosto infinitas vezes até ter a certeza que estavas ali comigo. Peguei-te na mão e se pudesse não mais te deixava. As minhas mãos eram tuas.
Recordo o lugar onde a nossa pele se tocou, muito além do mundo físico. Nesse dia eu já era tua. Mas tu não eras meu. E por isso, a razão não me deixou ser livre, porque tu não eras livre.
Lembro os momentos em que rimos até doer a barriga. A loucura era um dos alimentos desta nossa aventura, desta nossa paixão. Não tenho medo de lhe chamar paixão, pois sei que tu próprio um dia assim lhe chamaste, me chamaste.
Guardo comigo as coisas lindas que me chamavas, porque sei que eram sentidas. Não disseste uma única palavra que não fosse sentida. Eu fui a tua paixão… eu fui o teu guia… eu fui o teu anjo da guarda. Hoje sou uma amiga...
Onde quer que estejas, com quem quer que estejas, quero que saibas que te amo, e por isso quero que sejas o mais feliz que conseguires! É uma ordem!!!
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