. Dois sonhos, dois destino...
. Pouco a pouco me liberto....
. As palavras que nunca te ...
(imagem tirada da net)
Voltaste a sair por essa porta sem data definida para voltar…
Tenho sonhos intercalados… que vou sonhando nas noites que passo com metade da cama deserta…
Numas noites sonho que um dia voltas… chegas passadas muitas semanas. Semanas que sinto como anos, que me envelhecem a cara e o corpo por não te sentir perto, alimentando a minha pele… Chegas de soslaio, em passos surdos. Dois ou três dias antes da tua volta, fui recebendo várias cartas, uma por cada dia. Nelas tu ias descrevendo o caminho que foste obrigado a percorrer desde o dia que nos olhámos pela última vez. Por onde andaste, aquilo que te levou a partir, os teus medos, as tuas escolhas, as tuas vitórias… e o que fez com que voltasses. Tudo tu registaste. A última porém, sem endereço de partida, aliás, como todas as outras, trazia um sabor diferente. Nela estava tudo o que eu gostaria de ouvir da tua boca. Dizias estar disposto a lutar… por mim. A aceitar que me queres por perto, independentemente de para onde o vento decidisse soprar a nossa vela. Estavas disposto a ser corajoso. E é isso que me dizes no sonho, olhando-me, depois de tanto tempo longe, depois dessa tua volta com tanto de suave como de inesperada.
Noutras noites sonho que se passam semanas, meses… até que percebo que tu não voltas. Tu, que nunca lutaste por mim. Também nunca te fui propriamente difícil. Sempre gostei mais de ti do que (talvez) devia. Sempre gostei mais do que se calhar tu precisaste, e por isso nunca fui peça que fizesse muita falta no teu puzzle. Sem saber ao certo se por medo de uma espera interminável, se de um dia me reencontrar contigo, como já aconteceu em tempos, e não te encontrar sozinho, viro a página… encerro o capítulo! Começo outro… Para que, mesmo que um dia te veja por aí, pelo menos estou certa que não coloquei nos teus ombros qualquer peso de responsabilidade pela melancolia da minha espera. És livre. Não te julgo, pois os caminhos que escolhes são só teus. Nunca fiz parte de ti o suficiente para poder tomar parte nas tuas escolhas, para me sentir incluída na tua vida a esse nível. Não digo isto porque me sinta magoada, digo apenas como alguém que faz por discernir o lógico, de coração aberto e uma energia pronta a renovar-se.
O que vale, é que sonhos… são apenas sonhos…
(imagem tirada da net)
Começo a sentir-me mais livre. Não é que antes estivesse numa prisão. Mas aquele aperto no peito, cada vez que pensava que não te tinha, pelo menos como um dia desejei, já não é o mesmo. Tudo está em mudança. Os sentimentos estão a mudar, eu estou a mudar. O que sinto por ti já não é igual. Continua a ser bom, muito bom, porque sempre que falo contigo os sorrisos multiplicam-se e as tristezas dividem-se. E isto basta para descrever o que guardamos, uma doce e carinhosa amizade. És um amigo como nenhum outro. É bom ter-te por perto, perto do meu coração.
Não sei o que o futuro me reserva, ou o que quero construir nele. Não sei se um dia, não poderás vir a dizer-me que afinal é comigo que queres estar. Não sei se nesse dia largarei tudo para poder estar ao teu lado, ou se pelo contrário, te direi que já não são esses os planos do meu coração. Não sei. Independentemente de tudo, é no agora que vivo, é um presente que tenho no colo e é nele que ponho as minhas esperanças. É cuidando de mim, aprendendo a zelar por mim, não esquecendo aqueles que muito me querem bem, sempre fiel ao que sinto aqui e agora, que vou desembrulhando o meu presente.
Cada dia pela manhã, pergunto a mim mesma o que há para descobrir em mais um dia. À noitinha quando me deito, agradeço as imensas surpresas que esse dia me trouxe. É maravilhoso ver que há pessoas que ainda nos surpreendem. E mesmo depois de um dia terem sido a razão de algumas lágrimas, descobrimos que ainda podem vir a ser a razão de imensos sorrisos.
Porque há duas maneiras de viver: como se nada fosse um milagre, ou como se tudo o fosse! Imaginem qual é a minha…
As palavras, mesmo escritas, estão a custar a sair. Pode ser que um destes dias eu consiga deitar cá para fora toda esta dor. O meu coração está desfeito. Desmanchei todas as minhas esperanças. Baixei os braços e deixei-te partir. Porque tu não és meu… és e sempre foste de outra pessoa.
Ontem deixei a minha almofada coberta de um mar de saudade. Lembro-me de quando nos falámos a primeira vez, de quando nos vimos, de quando nos olhámos cara a cara… Das infinitas conversas que tínhamos no msn. Ficávamos horas a falar de música, de sentimentos, de Deus, do amor. Éramos tão parecidos que até doía. E esse íman que nos fazia ficar acordados até às duas da manhã sem nenhum ter coragem de desligar. Era um custo desligar… deixar de te ler, deixar de te ouvir… Uma vez disseste-me que a noite tem menos brilho sem uma conversa comigo. Desde então, poucos eram os dias em que não falássemos.
Não demorou muito em depositar em ti uma confiança que poucas pessoas recebem de mim. Porque tu sentes tudo como eu, sentes tudo de todas as maneiras, simplesmente sentes! E pelo mesmo motivo sei que confias imensamente em mim, tu mo disseste e eu sinto isso. No que depender de mim, essa confiança não cessará nunca, bem como o bem-querer que te tenho.
Fiz contigo algo que não pensava ter coragem. Por gostar tanto de ti, deixei-te partir quando a hora chegou.
Houve momentos em que te sentiste apavorado, imensamente triste, e nesses momentos eu dei-te o meu colo, o meu ombro, a minha mão. E as tuas lágrimas, que pensavas já estarem secas, caíram todas no meu regaço, onde te abracei com força, onde te guardei em mim.
Lembro-me de um dia que me levantei às duas da manha para falar contigo… depois de uma mensagem de boa noite, em que pensavas que já estava a dormir. Soubeste apreciar o gesto. Como todos os outros que te dei.
Lembro-me de quando comecei a deixar de mandar no que sentia. Foi numa noite que me pediste ajuda. Lembro-me de combinarmos deixar as coisas fluir, mas nessa noite estavas muito triste… e eu estava aqui para te acolher. Disseste que ela não te sabia fazer feliz. Disseste que começavas a querer-me… e eu acreditei. Porque nunca me disseste que não… porque eu sempre te disse que sim.
Guardo no peito lugares marcantes. O lugar onde te roubei o primeiro beijo, e tu deixaste. Toquei-te ao de leve, como uma borboleta que poisa nesses lábios doces. Percorri o teu rosto infinitas vezes até ter a certeza que estavas ali comigo. Peguei-te na mão e se pudesse não mais te deixava. As minhas mãos eram tuas.
Recordo o lugar onde a nossa pele se tocou, muito além do mundo físico. Nesse dia eu já era tua. Mas tu não eras meu. E por isso, a razão não me deixou ser livre, porque tu não eras livre.
Lembro os momentos em que rimos até doer a barriga. A loucura era um dos alimentos desta nossa aventura, desta nossa paixão. Não tenho medo de lhe chamar paixão, pois sei que tu próprio um dia assim lhe chamaste, me chamaste.
Guardo comigo as coisas lindas que me chamavas, porque sei que eram sentidas. Não disseste uma única palavra que não fosse sentida. Eu fui a tua paixão… eu fui o teu guia… eu fui o teu anjo da guarda. Hoje sou uma amiga...
Onde quer que estejas, com quem quer que estejas, quero que saibas que te amo, e por isso quero que sejas o mais feliz que conseguires! É uma ordem!!!
(imagem tirada da net)
Porque os meus braços são como os ramos de uma árvore onde só pousam os pássaros que eu decido que pousem… e ficam só o tempo que eu deixar!
Geralmente o suficiente para deixar marcas.
Mas eu hoje decidi que também quero ser pássaro.
Porque os pássaros são livres por natureza.
Porque por muitas árvores onde pousem, podem sempre levantar voo.
Porque por mais que pousem nas árvores, acabam sempre é por se juntar a outro da mesma espécie.
Porque eu estou cansada de ser árvore e ver os pássaros pousar e partir!
E ver-me ficar sempre para trás.
Por isso hoje decidi vou ser pássaro, que vou voar, voar por onde eu quiser, por onde eu puder, por onde me deixarem…
Até encontrar outro da minha espécie, e então já não voar sozinha!
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