O que é que me deu ontem para pôr esta música a tocar? Para a ouvir vezes sem conta, sem parar? Mexeu comigo, demais... Remexeu num passado recente, que eu julgava mais ou menos arrumado, anestesiado, mas que afinal ainda está tão frágil como uma bola de sabão, capaz de rebentar ao mais pequeno toque. Agora chove lá fora, e chove na minha cabeça... e nem por sinais consigo falar-te, porque tu não respondes. Está tudo a acontecer de novo… só que desta vez eu já não tenho dezoito anos...
(imagem tirada da net)
Hoje apetece-me apenas fechar os olhos e sonhar. Fazer com que a letra desta música seja o meu sonho…
Então a música toca e eu deixo-me envolver. Sinto… o coração bate mais depressa. Quero… quero que este sonho seja a minha verdade. Quero tanto que até dói.
Sinto um quentinho no peito, um aconchego bom. Um sonho guardado desde sempre, que não consegue mais estar fechado neste coração triste. Algo tão lindo não deveria ser obrigado a não passar de um sonho. Algo tão puro deveria viver… deveria crescer e dar luz aos corações.
E aqui estou eu… só a sonhar. A ganhar asas e voar. Tão longe quanto um sonho pode ir, tão alto como a queda que ainda suporto… só para sorrir mais um pouco, só para ser feliz mais um instante. Só para ter algo escrito para te ler um dia. Um dia, quando já não fores só um sonho…
(imagem tirada da net)
A pedido de muitas famílias... quer dizer, foi só uma mas não faz mal, aqui deixo também a música da minha vida. Não vou explicar porquê, isso pode ficar para mais tarde. Num post quem sabe.... talvez um dia conte uma linda história. Por agora, espero apenas que a saibam apreciar como eu. Um som mágico, que me leva sempre para onde eu sou mais feliz... para bem perto de mim! Enjoy!!!
(imagem tirada da net)
Deus sopra-me ao ouvido músicas que eu não sei escrever.
O dançar das cordas de um piano de cauda…
Trazem com elas uma melodia suave e compassada,
Capaz de igualar a suavidade e alegria de um campo de margaridas.
Entristece-me que não a possas ouvir.
Entristece-me que não a possas aprender e tocá-la de novo.
Entristece-me saber que amanhã nada mais restará dessa música,
Senão o campo das margaridas…
(imagem tirada da net)
Dois eternos namorados…
Hoje parei para pensar, e reparei em algo com tanto de simples como de fascinante…
Reparei que a palavra músico no feminino não existe… ou melhor, existe mas assume um significado totalmente diferente. Música não é o feminino de músico, não é a mulher que faz a música, é a própria da melodia, do ritmo, da letra, dos sons… das notas e das pautas… tudo junto, em total e plena harmonia… a música.
A musa do músico, a diva, a essência, o coração do criador de sons… a pedra filosofal do alquimista que, quando junta todas essas partículas elementares, consegue criar luminosas barras douradas. O músico é o cientista que recolhe o ADN da própria alma e o replica vezes sem conta em cada criação, em cada música. A música é a criação do céu pelas mãos do homem... Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. A obra mais bela, com as formas mais perfeitas, com a cor que cada um a quiser pintar, que antes de ser tocada já nos tocou primeiro.
A natureza da música é ser mulher… é ser amável, é ser amada… a natureza do músico é ser amante, perdida e eternamente apaixonado.
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